quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Como esta o tempo por ai???

Aqui em Goa, mais concretamente na praia de Palolem, esta agradavelzito...
Como andamos a trabalhar muito e precisavamos de descanso, optamos por ficar perto da agua (perto= dez arduos passos entre a nossa "hut" e o mar) ...
...so ainda nao percebemos se esta mais calor dentro ou fora de agua...

"Vem ai os nossos vendedores de fruta". A duvida persiste: "Escolhemos o coco ou o ananas? Queremos um de cada, vamos cometer uma loucura e gastar 1 euro em fruta!!!"
Nos tempos livres exploramos as redondezas...
... a vida aqui e dificil, temos de nos proteger constantemente do sol...
... o que para peles brancas e uma chatice!

Segundo a meditacao Kundalini, esta e a melhor posicao para nao apanhar insolacoes!

Tambem fizemos novos amigos. Embora nao falem muito, sao bastante amigaveis...
No entanto, ha coisas que nao nos deixam esquecer que estamos na India. Uma delas e quando vamos a andar pela areia e tropecamos numa vaca que tambem esta a apanhar sol. Vacas multifacetadas que ate descem escadas so para vir ate a praia.

Outro indicio de que estamos na India e quando vemos familias indianas a tomar banho na praia...

... como podem observar, elas tomam banho todas vestidas.
Algumas por serem pudicas, outras porque simplesmente nao se querem bronzear. Alias, aqui um dos argumentos utilizados para fazer propaganda a qualidade de um protector solar e que este tambem aclara a pele! Nao basta nao deixar queimar, ainda aclara!!! Impensavel para nos portugueses...

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Bollywood

Ao chegarmos a Mumbai (antiga Bombaim), a nossa ideia inicial era ficar apenas uma noite e seguir logo para as paradisiacas praias de Goa.
Ja com o bilhete de autocarro comprado, e logo na primeira noite que nos perguntam se estamos interessadas em participar num filme de Bollywood. Esta e uma industria de cinema indiano, maior ainda que a de Hollywood, cujos estudios estao sediados aqui em Mumbai.
Ao mostrarmos interesse, o responsavel da agencia veio falar directamente connosco e diz que afinal nesse dia nao precisavam de figuracao, mas sim de duas estrangeiras que fossem servir bebidas numa festa de casamento. "E pagamos 800Rs (15euros) a cada uma!"
Apos breves momentos de indecisao la acabamos por aceitar, curiosas sobre aquilo que nos esperava.
La conseguimos adiar o bilhete de autocarro para a noite seguinte e fomos a festa.

Eram 19h quando nos foram buscar ao hotel. Depois de dez minutos de taxi, saimos numa estacao de comboio. Ainda pensamos que seria ai, mas logo descobrimos que estavamos enganadas. Seguiram-se mais 20 minutos de comboio, uma viagem de riquexo, uma travessia de barco e um ultimo riquexo. Houve momentos em que nos questionamos se chegariamos de facto a alguma festa.
E entao que avistamos uma vivenda. Grande mansao, mesmo na praia, com piscina, bar, pista de danca e um simpatico cao Basset Hound.
Oferecem-nos jantar e a seguir dao-nos o nosso traje de trabalho: um esvoacante vestidinho azul turquesa e um cinto de cabedal preto com uma bolsa onde encaixava a garrafinha que continha a substancia alcoolica que tinhamos de distribuir, ou melhor dizendo, enfiar pelas goelas dos convidados adentro (e isto nao e forca de expressao, nao havia ca copos para ninguem). Pelo meio, bailarinas russas a fazer dancas do ventre e uma francesa a cuspir fogo.

Disseram-nos entao que a festa era a despedida de solteiro de um casal (juntos ha 8 anos!) que finalmente se iam casar. E importante dizer que aqui na India, segundo consta, mais de 90% dos casamentos sao arranjados, mas aquele era definitivamente um casamento por amor, o que e mais comum sobretudo nas classes mais altas. O a vontade entre eles e elas tambem se revelou muito maior do que estavamos habituadas a ver no norte do pais, o que nos deixou bastante mais descontraidas.
Chegaram-nos ainda a dizer que se encontravam la estrelas de Bollywood, so e pena que nunca as fossemos reconhecer. Quem sabe quantos shots lhes teremos enfiado pelas gargantas abaixo...

Depois do arduo trabalho de distribuir as bebidas, acabamos na pista de danca a abanar o esqueleto ao som dos ultimos exitos de Bollywood (para quem estiver interessado o ultimo exito chama-se Om Shanti Om). Metade destes filmes consistem em cenas de danca e todos os indianos na festa, fossem eles rapazes ou raparigas, as reproduziam quase fielmente na pista. Ao ve-los dancar parecia mesmo que estavamos numa cena de um filme. Ate o nosso motorista/acompanhante se rendeu aos prazeres da festa e acabamos por regressar ao hotel ja o sol tinha nascido.

E no final da noite ainda fomos pagas para isto! Mumbai rullez!!

No dia seguinte ligamos logo a agencia a dizer que regressamos a cidade la para o final do mes e que estamos interessadas em mais trabalhos Bollywoodescos.


As nossas lindas fardas...


A Catarina a trabalhar arduamente!!!


A bela da piscininha onde ao fim da noite ja tudo tomava banho!

E agora, rumo as praias, ao calor e ao sol de Goa................

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Segundo (...) sobre a viagem

Ao chegarmos pela segunda vez a Delhi, apos mais de um mes em viagem, reparamos que a cidade nos aparece agora de forma completamente diferente. Tal como as viagens de comboio de 3 - 4 horas ja nos parecem curtas, uma vez que sao raras as viagens com menos de 12 - 14 horas , pensamos em como tudo e relativo na vida.
Se o facto de voltar a uma cidade passado um mes e meio nos altera tanto a percepcao desta, como seria entao ver o mundo pelos olhos de outra pessoa?

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Welcome to India



Tiziano Terzani, um jornalista italiano que viveu muitos anos na Asia, escreveu: "Reached by plane all places become alike. Frontiers lose their meaning and cease to exist for those who travel to and from the air conditioned bubbles of airports." Sobre a travessia da fronteira do Vietname com a China disse ter sentido "the excitement of crossing a frontier that I could see and feel physically, again the joy of arriving in a different country, a joy I felt I had earned with the effort of walking slowly towards one of its passes." (In "A Fortune-Teller told me: Earthbound travels in the Far East", Tiziano Terzani. Leitura recomendada pelo jornal de viagem).

E foi assim que voltamos a India, atravessando de novo a fronteira, desta vez via Sonauli em direccao a Agra, onde fomos encontrar uma das novas sete maravilhas do mundo, o Taj Mahal...

Nao ha coincidencias no Nepal?

Ha alturas em que nos esbarramos com acasos tao improvaveis que quase da a sensacao de que somos na verdade personagens de um filme como o "Truman Show". Foi o que sucedeu num dos nossos ultimos dias em Pokhara. Iamos a descer uma rua quando, pela segunda vez, nos cruzamos com a vizinha da Laura e o amigo, que tinham acabado de chegar a cidade. Sera que o grande vulto da literatura portuguesa que da pelo nome de Margarida Rebelo Pinto tinha razao e, de facto, "nao ha coincidencias"?

Decidimos entabular conversa na esperanca de descobrir um qualquer sinal ou informacao potencialmente relevante para a nossa sobrevivencia futura. Acabamos por ficar mais informadas sobre a situacao politica do pais: ambos tinham vindo ao Nepal como voluntarios das Nacoes Unidas (ONU) para supervisionar o decorrer das eleicoes. No entanto, como os maoistas se revoltaram e decidiram abandonar a coligacao que estava no poder, exigindo o fim da monarquia (embora esta seja constitucional), as eleicoes foram canceladas. E foi assim que os nossos companheiros de acasos, desterrados nos Himalaias, e ja sem actividade oficial, se decidiram a vir para as montanhas de Pokhara. Viemos a saber que entre as suas proximas paragens se encontra Goa. Sera que os voltaremos a encontrar? Isso sao cenas dos proximos episodios. "Nao percam porque nos tambem nao"!!

Ja agora, uma curiosidade:
Em 2001, tres meses antes do Bin Laden demonstrar o seu amor pelo povo americano, no Nepal viviam-se momentos animados. Certo dia, Dipendra, o principe herdeiro, acordou com os pes de fora. Estava aborrecido porque, segundo as mas linguas, os seus adorados papas nao gostavam da eleita do seu coracao. E entao que decide tomar uma atitude: pega na pistola, vai ter com os seus progenitores e BUM BUM BUM. O que ele nao contava e que a empregada tivesse tirado o tapete do sitio. O principe escorregou e foi BUM BUM BUM na sua estimada massa cinzenta. E foi assim que o seu titio Gyanendra chegou ao poder.
(Contos Infantis Nepaleses, Versao Portuguesa Ana&Laura)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Farewell Nepal

Estes ultimos dias no Nepal foram passados em Pokhara, num hotel a beira do lago Phewa. Temos vindo a reparar que os sitios que mais nos marcaram foram aqueles que se encontravam perto de agua, seja em forma de rio (como Varanasi ou Chitwan) ou de lago. Sao sitios sempre relaxantes que nos transmitem uma sensacao de calma e que convidam a introspeccao.


Este e o lago Phewa e a ilhazinha que aparece no meio e a casa de um templo Hindu que fomos visitar.

E o que mais andamos nos a fazer em Pokhara?


Viemos a descobrir que a maioria dos turistas vem ao Nepal para fazer trekking nos Himalaias, seja a partir de Kathmandu ou de Pokhara (nota: trekking e a expressao inglesa usada para referir caminhada). Devido a limitacoes de tempo, optamos por fazer um trekking de dois dias, apenas para ficar como experiencia. Sim, e cansativo escalar uma montanha durante tres horas ao sol, quase sem paragens. Mas tambem ha velhinhos com cinco vezes a nossa idade a ultrapassarem-nos perigosamente!

No entanto, tudo vale a pena quando a alma nao e pequena, e soube bem atingir o objectivo. A nossa recompensa foi, na manha seguinte, observar o nascer do sol do cimo da montanha de Sarangkot...

...embora com algumas nuvens em redor.

Foram so dois dias mas voltamos partidinhas (descobrimos que precisamos de fazer mais exercicio!). Precisavamos de descontrair os musculos, tanto das pernas (de escalar montanhas) como das costas (de carregar mochilas). Optamos entao por uma sessao de massagem na "Seeing Hands" - uma organizacao internacional que da formacao em massagem a cegos. E sabido que estes, por estarem privados da visao, tem um tacto mais desenvolvido. Nos comprovamos as suas competencias! Foi como se nos tirassem um peso de cima, saimos de la renascidas. Tambem e bom saber que parte dos lucros das massagens reverte a favor da organizacao para dar formacao e apoio a massagistas cegos. Quem estiver interessado pode ver em: www.seeinghandsnepal.org
Sendo uma cadeia internacional, com muitas sedes espalhadas pela Asia, esperamos voltar a encontra-los no nosso caminho. As nossas costas tambem agradeciam!

E por ultimo, ainda para descontrair do extenuante (?) trekking...


...resolvemos atirar-nos dos Himalaias...


...mas de parapente...


...e aqui, as imagens valem mais do que as palavras...

Um (...) sobre a viagem

Estamos em viagem ha exactamente um mes e uma semana. E entao altura de celebrar esta auspiciosa data com um relato mais aprofundado dos nossos estados de espirito.

Ao partirmos de Delhi para Varanasi (a nossa primeira viagem de comboio pela India), optamos por comprar o bilhete da classe mais barata. "O melhor e fazermos as viagens em classes mais baixas agora ao inicio, enquanto ainda nao estamos muito cansadas", pensamos nos. A verdade e que o processo parece ter sido o inverso, foi preciso algum tempo para nos habituarmos a saltitar de pousio em pousio, sempre com a casa as costas. Agora que entramos no ritmo de andar em viagem tudo nos parece mais facil, mais apelativo, mais leve e menos cansativo. Quando pegamos nas malas elas ja nao nos parecem tao pesadas. A viagem, que ao inicio nos parecia ser uma aventura de longa duracao, parece-nos agora limitada por um curto prazo de tempo.

Mas tambem e engracado que, quando pensamos no tempo que ja passou, parece-nos muito menos do que foi na realidade. No entanto, quando nos lembramos de historias e sitios por onde passamos, parece que foi ha uma eternidade.

Concordas Laura?
"Uma das coisas que sabe muito bem e nunca ficarmos presas a um sitio. Sempre que nos apetece podemos simplesmente apanhar um autocarro ou comboio e partir para a proxima paragem"

E uma constante sensacao de liberdade. Podemos deixar-nos ir ao sabor do vento e das circunstancias, deixar que cada pessoa e que cada sitio que conhecemos nos surpreenda com uma historia ou uma qualquer especificidade que vai ficar na memoria.

Podemos partilhar, por exemplo, as duas respostas que ouvimos sempre que dizemos a nossa nacionalidade: "Ah, sao as primeiras portuguesas que encontramos!" ou entao "Ahhhhhhhhhhhh, Cristiano Ronaldo!". E assim vao os portugueses deixando a sua marca por este mundo fora...

NOTA: devido a alguns comentarios que questionam quem escreve e quem fotografa, e se isso se relaciona com quem assina o post, queriamos esclarecer os nossos caros leitores que este blog e feito em estreita colaboracao. Sendo que as duas escrevem e as duas fotografam e indiferente quem assina o post.

sábado, 3 de novembro de 2007

Explorando a selva... (versao brasileira: Erbert Richard)

Acabamos de chegar agora a pacata cidade de Pokhara, depois de uma semana na "jungle".
Vamos dar seguimento a um pequeno trailer que vos vai conduzir pelas maravilhas que vivenciamos nestes ultimos dias. Apertem os cintos.............

Ao fim de uns dias a deambular pela atarefada e turistica cidade de Kathmandu, ja nos suspiravamos por contacto com a natureza. Como nao somos raparigas de deixar as coisas por fazer, tomamos uma atitude selvagem e apanhamos um onibus para a selva! Saimos no sul do Nepal e ai exploramos o Parque Nacional de Chitwan.
As nossas expectativas nao eram muito elevadas: tinhamos ouvido dizer que, por ser o parque mais conhecido e visitado do pais, esta zona estava sempre recheada de turistas.

Depois de umas seis horas a percorrer montes e vales aos saltinhos no autocarro (apesar das estradas esburacadas, as viagens neste pais sabem sempre bem, passamos o tempo deliciadas com paisagens incriveis) chegamos a primeira paragem, de onde tinhamos de apanhar um taxi para a aldeia de Sauraha. Ja tinhamos decidido para onde ir e em que hotel ficar quando alguem de outro hotel vem ter connosco e nos oferece transporte para a aldeia. Precos bastante baratos, nem tivemos de regatear. "Se nao gostarem do resort nao tem que pagar taxi e ficam logo em Sauraha". Convencidas, aceitamos a boleia e la seguimos para o Hotel Forest Resort.

Comecamos por ser surpreendidas pelo sitio, pela incrivel calma que os campos de arroz em volta transmitem, pelo caracter ainda genuino tanto da paisagem como das pessoas. Quando chegamos ao Resort, passamos por um jardim florido, entramos numa cabaninha confortavel e bem limpa e pensamos "se calhar vamos ficar ca mais do que dois ou tres dias".














O Forest Resort e gerido por um suico, o Adrian, e um Nepales, o Deepak, que compraram as instalacoes ha cerca de dois meses. Ao fim de 20 meses a viajar pela Asia, o Adrian resolveu aceitar a proposta do seu recente amigo Deepak para assentar em Sauraha e investirem os dois num resort em conjunto. O ambiente era muito familiar e acabamos por nos sentir mais em casa de amigos do que propriamente num hotel. O saldo final foi uma estadia de sete dias, novos amigos e uma grande vontade de voltar.

Entre passeios de bicicleta e de canoa, exploramos o parque de Chitwan participando em muitas outras actividades...



Uma das actividades que fizemos foi passar uma noite numa torre no meio da selva. As nossas companhias foram o Deepak, o Adrian (na foto), um casal de suicos, um dos guias do resort e muitas piadas, gargalhadas e boa comida nepalesa (nota: ficamos a saber que o humor suico inclui muitas piadas com portugueses) .
Ah, e ainda fomos observadas por alguns animais. O chato foi quando quisemos ir a casa de banho (que ficava no piso terreo) e nos apercebemos que existia a possibilidade de nos defrontarmos com um animal selvagem, nomeadamente um tigre ou um rinoceronte. Viva a lanterna!!!





Num outro dia fomos fazer um passeio a pe pela selva. Ao inicio eramos seis mas acabamos por nos separar e ficamos so nos as duas com Tilak, o guia. Passadas umas duas horas de ardua caminhada, ele para e aponta para um arbusto. E entao que vemos passar por nos um rinoceronte a correr. O Tilak resolve seguir o animal mas dois metros a frente apercebe-se que este ja tinha dado pela nossa presenca e estava em posicao de ataque. Foi ai que ele teve a sensata atitude de nos levar dali para fora. E la saimos de fininho. Viemos mais tarde a saber que o rinoceronte e um dos animais mais perigosos da selva (mais ainda que os tigres) sendo frequente haver ali ataques por parte destes a pessoas.



Aqui temos o nosso amigo Rhino, que voltamos a ver - desta vez a salvo - de cima de um elefante. Parece pacifico, nao parece? Mas aquela carapaca tem uma razao de ser!



Nos em cima de um elefante. Nao se percebe mas se nos dizemos e porque e verdade! Atras podem ver as cabecas das australianas que nos acompanharam no safari.



Para os mais desconfiados aqui vai a derradeira prova, andamos mesmo de elefante. E nao, o elefante nao tinha duas trombas, e um outro que se escondeu atras do nosso para a fotografia.



A Laura a guiar um elefante e a Catarina em cima dele a temer pela vida. Esta foto foi tirada pelo verdadeiro condutor do elefante que, como se pode comprovar pela qualidade da fotografia, escolheu a profissao certa...



Para alem de passearmos na selva com elefantes, eles tambem nos deram uns belos banhos, o que, a hora de calor, soube mesmo muito bem!



Curioso e que nesse mesmo rio onde tomavamos banho, conseguiamos vislumbrar de vez em quando crocodilos a tomar banhinhos de sol... Sim, dissemos coisas como: "Vou so ali tomar banho. Se vires algum crocodilo avisa-me!"



Momento bucolico: para relaxar de tantas aventuras diarias acabavamos as tardes a observar este maravilhoso por do sol. Chitwan ja deixa saudades...